sexta-feira, março 06, 2009

Do Dubai



Ou vai ou racha, escrevi ontem, rachou mas não partiu, antes pelo contrário a derrota perante a fortíssima Samoa, empolgou-nos e quem as pagou foi a Irlanda, para desilusão dos seus simpáticos adeptos, que estavam convencidos que, depois de terem brilhantemente derrotado a Austrália, o jogo contra nós eram favas contadas, enganaram-se e sem margem para dúvidas. Não foi suficiente para atingir o grande objectivo que era ir à Cup, mas ainda podemos alcançar um excelente resultado.

Tudo se pode esperar destes magníficos Lobos, cuja maioria dos jogadores, num curto espaço de tempo, jogaram em XV contra a Rússia, Geórgia e Alemanha, agora estão aqui a disputar o campeonato do Mundo de Sevens contra equipas profissionais nesta modalidade e logo a seguir voltam a jogar Rugby de XV contra a Espanha. Jogador do dia: o grupo. É um grupo fantástico, que só nos pode encher de orgulho, seja quais foram os resultados dos jogos de amanhã.

O segundo dia deste Mundial mostrou que esta modalidade do Rugby tem todos os ingredientes para estar nos próximos Jogos Olímpicos. Grandes jogos com enorme dinâmica e de resultados incertos, com enorme adesão de um público muito louco, com enorme fair play e que faz a festa dentro da festa. O espírito olimpico ganhará nova força e pureza com os Sevens.

Os 20 ou 30 adeptos portugueses mantiveram um apoio extraordinário aos Lobos, não se atemorizaram perante a claque irlandesa e ... em determinadas alturas abafaram-na, a festa foi nossa. Fantásticas as claques das Fiji e do Quénia, em número, alegria e apoio incessante às suas equipas.

Força Lobos!



























































Sem comentários: