quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Jogos nos dias 17 e 18 de Fevereiro


Vai jogar-se no dia 17 a 7ª jornada do Campeonato Nacional de Honra. Mais uma vez os jogos são quase todos à mesma hora impedindo os adeptos que quisessem ver mais de um jogo de o fazer, é pena. Se os clubes combinassem jogar alternadamente em casa às 13 e às 15/16 horas, teriam o reconhecimento sincero de muitos adeptos, e se calhar os jogos tinham sempre o trio de arbitragem completo. Existem sempre dificuldades mas com vontade e diálogo são facilmente ultrapassáveis.

Jogo em destaque Benfica – Belenenses no EUL. Os encarnados estão em grande forma e os azuis estão a subir. Se os de Belém perderem começa a ficar cada vez mais difícil o apuramento para a Final Four.

O CDUL depois do desaire com o CDUP tem um jogo muito difícil contra o Direito. Ambas as equipas querem mostrar que resultado do último jogo não corresponde ao seu valor. Favoritismo do campeão nacional, mas vamos ver se o CDUL não se agiganta e faz uma surpresa. Favoritismo também para o CDUP e Agronomia, nas suas recepções ao Técnico e ao Cascais, respectivamente, mas pode sempre haver uma surpresa pois os jogos ganham-se no campo.

Disputa-se este fim-de-semana a última jornada da 2ª fase do Campeonato Nacional de Juniores. Os 3 primeiros lugares ainda estão em aberto dependendo dos resultados nos jogos entre o CDUL e a Académica, equipa que tem feito uma grande 2ª fase, tendo no último jogo infligido uma pesada derrota ao até então invicto Belenenses, e o CDUP e o Belenenses, registe-se que o CDUP vai jogar desfalcado de 6 titulares convocados para a digressão de Portugal a Inglaterra, enquanto o Belenenses só tem ½ jogadores na mesma digressão. O CDUL, em princípio vai ficar em 5º ou 6º lugar, seja qual for o resultado deste jogo, vai jogar para ganhar à Briosa e mostrar que estamos vivos e não nos recomendamos para os jogos de eliminação.



Também o Campeonato dos Juvenis chega ao fim da 2ª fase e mais uma vez os lugares da frente ainda não estão definidos. O CDUL recebe a Académica, que se dispôs amavelmente a vir jogar a Lisboa aproveitando a deslocação dos Juniores, poupando assim ao CDUL uma deslocação a Coimbra. Cascais – Direito, CDUP – Belenenses e Évora – Direito são jogos de resultado incerto, com os 2 primeiros a terem influência directa na classificação dos 4 primeiros.

O CDUL B vai sábado ao Algarve, jogar contra o Vilamoura XV, às 13 horas. Vai ser mais um jogo enriquecedor para os nossos B, que continuam a melhorar de jogo para jogo.

8 comentários:

Anónimo disse...

os pretos vão ganhar mais nada!!!!

miguel rodrigues disse...

Teoricamente são favoritos, vamos ver no campo.

Bom jogo e divirtam-se!

luis sa disse...

Gostaria realçar o que o Miguel disse relativamente ao facto de os jogos estarem marcados para o mesmo dia e para a mesma hora, aliás eu já tinha alertado para isso num "comment" no meu blog. Entre escalões diferentes ainda se percebe, mas entre o mesmo escalão é incompreensível essa situação verificar-se.
Cumprimentos

Rui Silva disse...

Compreendo a observação do Miguel, mas creio que o problema fundamental não é esse. Quero dizer, o Rugby tem é de chamar mais público, e não depender (em termos de assitências) dos «mesmos» que andam de um lado para o outro, a assistir a 2, 3 ou 4 jogos da divisão de Honra por jornada.

Os clubes têm de chamar mais pessoas e de fidelizá-las! Assim terão mais sócios, mais espectadores e até mais praticantes (directa ou indirectamente).

Concordo com a compatibilização dos horários, não veja essa questão como a solução do problema das fraquíssimas assistências!

Abraço a todos
Rui Vasco

Anónimo disse...

Entendo o que o Rui Vasco diz, uma assistencia "flutuante" não aumenta o nº de espectadores e o objectivo deve ser esse.

Acho é que enquanto o nº não aumenta, possibilitar aos poucos que há ver vários jogos devia ser tido em conta por quem aceita a marcação de jogos.

Campos mais ou menos "compostos" de publico, acabam por dar outra imagem e , quiçá, motivar outros amantes da modalidade mas mais "preguiçosos" a irem tambem pois o ambiente começava a ser outro.

Para alem disso, para o trabalho que o Luis Sá faz e que os clubes agradecem, era bastante util, ou seja, a não coincidencia de horários só traria beneficios ...

abraços

miguel rodrigues disse...

O Rui tem razão quando diz que a compatibilização não vai resolver o problema da pouca assistência,mas vai ser bom para os Malucos do Rugby, técnicos, etc.

Aliás, este assunto já foi muito bem abordado pelo Rui no Belenenses XV e acho que é um tema que merecia uma reflexão mais profunda e a atenção da FPR.

Esta é uma questão fundamental para o desenvolvimento da modalidade, que devia dar lugar a um Plano de Comunicação do RUGBY. Aparentemente as prioridades da FPR são outras, ou por falta de meios ou porque acham que não é importante.

Ouvem-se muitas críticas, mas não se vê muita gente disposta a colaborar. Acho que seria interessante que pessoas ligadas ao rugby e ao Marketing e Publicidade oferecessem um estudo à FPR para tentar melhorar a imagem do rugby junto do grande público. Como no post do Rui Vasco foram abordadas questões muito pertinentes, faço um resumo dos tópicos com umtoque pessoal. Peço desculpa por não identificar os autores mas não encontrei o post do Rui Vasco.

SOBREPOSIÇÃO DE JOGOS
Não sendo solução para haver mais espectadores, possibilita a quem estiver interessado ver mais jogos (adeptos, técnicos, imprensa, etc.). Existem condicionantes dos clubes que não têm campo próprio, mas se programado com antecedência é uma questão que se pode resolver.

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
Os clubes têm a responsabilidade de organizar "eventos" que cativem o público antes e no intervalo dos jogos. Não podemos ficar à espera que a FPR resolva tudo. Estes "eventos" poderiam ser desde sorteios a mil outras coisas desde que fossem apelativas.
Antes dos jogos dos seniores tentar, na medida do possível, conciliar os jogos das camadas jovens (desde os bambis aos juniores) de forma a que pais e estes jogadores mais jovens criem um hábito de acompanhamento do nosso campeonato principal, começando já desde miúdos a ganhar admiração pelas principais equipas dos seus clubes e a ganhar também a ambição de um dia poderem jogar ao mais alto nível...

PUBLICIDADE
Directa. Flyers (Agronomia e CDUL fizeram e distribuiram em escolas) e cartazes de divulgação da modalidade e de eventos (nas escolas, em jogos, etc.), programas de jogos.
Meios de Comunicação Social:
Imprensa. Garantir que todos os jornais desportivos e diários tenham colunistas a escrever sobre o rugby (entrevistas, resultados, crónicas), como no Jogo (José Rodrigues), na Bola (António Aguilar), às vezes no Record, às 3ª feiras no OJE (António Henriques), no novo diário desportivo, etc., para tal é necessário que apareçam mais pessoas que queiram escrever.
Televisão. O mais poderoso meio de divulgação tem de noticiar o rugby nacional. A Sport TV já transmite bastantes jogos: Portugal XV e 7’s, 6 Nações e Super 14. Tentar que sejam transmitidos alguns directos, ou resumos semanais (onde pára a Área de Ensaio?). Só assim poderemos criar mais curiosos e quem sabe futuros espectadores e atrás deles vêm os patrocinadores.
Internet. Aqui a divulgação do rugby é mais fácil pois quase não existem limitações, é preciso é mandar a informação para os grandes portais (Sapo, Clix, etc.) e para jornais (?) on line (Diário Digital, Sportugal, etc.). Mais uma vez apareçam pessoas a escrever.

PROMOÇÃO DA MODALIDADE
O trabalho realizado pela ARS na zona sul é sério e um exemplo do que se deve fazer para popularizar a modalidade. O Centro e o Norte começam a ter mais dinâmica e a serem mais visíveis. Se o rugby se resumir a Lisboa morre. O Rugby tem de se abrir a TODOS, tem de se popularizar e deixar de ser considerado um desporto de elites. Tem de ter público que nunca jogou Rugby, mas que se apaixonou pela modalidade.

Um abraço

Anónimo disse...

Paulo Barata, jogador de râguebi do Benfica e antigo internacional de "sevens", acusou o mascarante sinasteride na contra-análise realizada a 30 de Janeiro, revelou hoje o director do Laboratório de Análises e Dopagem, que já notificou a Federação Portuguesa de Râguebi e o clube da Luz.

De acordo com as explicações de Luís Horta, a análise ao jogador detectou o agente que pode mascarar a utilização de determinadas substâncias do grupo dos anabolisantes, naquele que é o primeiro caso de doping de 2007, uma vez que o jogador foi controlado a 7 de Janeiro, após a vitória dos encarnados frente ao Técnico (31-16), em jogo da 4.ª jornada do campeonato nacional de honra de râguebi.

O director do Laboratório de Análises e Dopagem referiu ainda que a substância em questão pode ser utilizada para casos de queda de cabelo - sendo o medicamento Propecia o mais utilizado em Portugal para este tipo de problema -, mas o atleta "não solicitou a autorização para o recurso à terapêutica" e mesmo que a tivesse feito não seria aceite, já que "nem em Portugal, nem a nível mundial (a substância) é autorizada".

Anónimo disse...

se alguem tivesse contactos dentro da sportv, tentar puxar pelo meu,vosso , nosso desporto!!mas muito sinceramente não vejo como!!mts vezes falo com os meus botões e penso " transmitem basket, andebol, hockey , voleibol e porque não um jogo de rugby, só um não custaria muito...mas para isso é necessário quem de seu direito faça alguma coisa...a fpr!!basta de falar e começar a agir!os clubes têm de reunir-se todos á mesma mesa e conversar, com ou sem responsáveis da fpr!!mexam-se, agitem isto , pq senão não saimos da cepa torta!!há que por pressão na fpr!!unidos para a evolução do rugby